Histórico

Em junho de 2008, uma equipe interdisciplinar do Pólo Náutico da UFRJ
participou como estreante da Frisian Solar Challenge.

Por conta de alguma adversidades como pouco tempo para a realização do projeto –
foram 3 meses desde a concepção até os primeiros testes – , recursos escassos e o
desconhecimento sobre a navegação nos canais holandeses e quanto aos índices de
radiação solar da região nessa época do ano, o time brasileiro optou por competir com
uma embarcação estável, com um casco que pudesse resistir aos seis dias de prova. O
objetivo, inicialmente, era apenas completar a prova.

Mas, nos primeiros dias, a equipe percebeu que o Copacabana era um forte
concorrente. No fim na competição, o único barco não-europeu da disputa ficou na
quarta colocação da classe A - a mais competitiva, com 26 barcos selecionados - e em
sétimo lugar geral entre 49 participantes.

A equipe brasileira recebeu um prêmio de incentivo e o apoio dos anfitriões holandeses
para a realização de um evento semelhante no Rio de Janeiro. O time voltou para o
Brasil entusiasmado com a ideia e determinado a repetir o desafio aqui. Pouco mais de
ano depois, em outubro de 2009, o Polo Náutico da UFRJ organizou em Paraty o 1º
Desafio Solar Brasil, que contou com a participação de 12 equipes, de universidades,
escolas técnicas e projetos sociais de estímulo à navegação à vela.